São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 1994 |
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Melhor trajeto até a ilha é feito de barco
CARLOS CRISTO
Ao se afastar do atracadouro o passageiro começa a vislumbrar a praia do Pereirinha. Mais longe ainda, em direção ao mar aberto, observam-se os contornos da ilha do Bom Abrigo e seu farol. A viagem continua pela ilha das Cascas e prossegue pelo "mar de dentro " –uma enorme extensão de águas abrigadas. As montanhas revestidas de mata densa, encobrem uma fauna que inclui veados, macacos, jacarés, onças, tucanos, harpias e garças. Árvores nobres como o pau-brasil são encontradas junto a palmitos, bromélias e orquídeas. Um grupo de índios guaranis estabeleceu-se nas encostas de um dos morros. Terminada a região montanhosa, começa a restinga: uma língua de 18 quilômetros de areia. Marujá, a primeira de duas vilas, aparece com seus atracadouros, barcos de pesca e casas de caiçaras e de turistas. Atraídos pela pesca farta, caiçaras catarinenses aportaram, no século passado, onde hoje é Marujá. Sem água, luz ou esgoto, Marujá sofre com os efluentes das fossas lançados no lençol freático. Os turistas esparramam-se facilmente. Alguns optam pelo passeio até a cachoeira de dentro. Outros vão de barco até o pontal no extremo sul da ilha, onde fica a ilha de Superagui. A enseada da Baleia tem como atração um osso do enorme mamífero sob uma árvore. Passeio clássico é a caminhada às piscinas naturais, situadas no final da praia da Lage. (CC) Texto Anterior: Ilha do Cardoso tem paisagem preservada Próximo Texto: Nova York diverte e educa as crianças Índice |
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