São Paulo, quarta-feira, 31 de agosto de 1994
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Seis seguranças de carros-fortes morreram em 94

DA REPORTAGEM LOCAL

Seis vigilantes morreram e 50 ficaram feridos este ano em ataques a carros-fortes no Estado de São Paulo. No mesmo período, ocorreram 27 roubos a blindados.
Os números são do Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Carro-Forte, Guarda e Transporte de Valores do Estado de SP.
O crescimento das ações contra carros-fortes no eixo Rio-São Paulo levou o Ministério da Justiça –responsável pela regulamentação das empresas de segurança– a alterar a legislação do setor.
No início do mês expirou o prazo para que as empresas se adaptassem a novas exigências relacionadas a armamentos e treinamento.
Além dos revólveres 38, os quatro seguranças do carro-forte passam a dispor de coletes e de duas escopetas calibre 12 automáticas, com capacidade para oito tiros.
Os modelos anteriores obrigavam os seguranças a recarregar a arma a cada dois tiros –cada carro dispunha apenas de uma escopeta.
As empresas também estão investindo mais tempo e munição nos treinamentos dos seguranças, que duram, em média, 40 dias.
Nos próximos seis meses, as transportadoras de valores deverão reforçar a blindagem de suas frotas, como prevê a nova legislação.

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