São Paulo, segunda-feira, 5 de setembro de 1994
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Barros Munhoz adorou show do AC/DC

PRISCILA SÉRVULO
DA AGÊNCIA FOLHA

O advogado Eduardo Secchi Munhoz, 23, perdia muitos jogos do Corinthians aos 10 anos, quando seu pai era prefeito de Itapira.
Eduardo gostaria de participar da campanha do pai, o candidato a governador de São Paulo pelo PMDB, Barros Munhoz, "o dia todo", mas também se dedica à sua carreira.
Já o seu irmão, Luis Henrique, 21, não se conteve e trancou a matrícula na faculdade. Ele criou o comitê jovem e atua como secretário particular do pai.
Sobre as críticas, diz que ser filho de político é duro. "A gente vê a luta, participa e não gosta de ouvir mentiras." Se Munhoz for eleito, Luis Henrique gostaria de ver uma nova filosofia no governo.
"Queria que o meu pai fizesse o que sempre fez: um Estado sempre voltado para a melhoria de vida da população."
Luis Henrique lembra de quando tinha 13 anos e pediu ao pai para ir ao primeiro Rock in Rio. "Pode ir, mas eu vou junto." Juntos, assistiram AC/DC e Whitesnake. "Ele adorou. Achou incrível quatro rapazes fazerem um aquele barulho."
O estudante de direito Sergei Cobra Arbex, 21, filho da vereadora e candidata a deputada federal pelo PSDB Zulaiê Cobra, diz que fica "completamente tenso e envolvido" durante a campanha.
Formado em marketing, Sergei assessora a mãe no texto do horário político e nas viagens.
Ele diz que não ouve críticas contra Zulaiê. Fica contente quando a elogiam. "Ela é uma pessoa combativa, honesta e íntegra."
Se eleita, Sergei gostaria que a mãe apressasse a revisão constitucional, "que está parada e seria importante para o país."
Seu irmão, Fabrício, 19, só ajuda na campanha nos fins-de-semana porque faz cursinho.
"Por ela ser viúva, a gente se preocupa muito. Ficamos imaginando se algo acontecer. Meu irmão mais novo tem 1,85 m de altura!", diz brincando.
Diferente dos irmãos, Thiago, 16, não gosta de política. O principal problema, segundo ele, "é prometer e não cumprir."

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