São Paulo, segunda-feira, 5 de setembro de 1994
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João Amin ri de apelidos

PRISCILA SÉRVULO
DA AGÊNCIA FOLHA

João Antonio Heinzen Amin, 14, não esquece o dia em que ouviu na escola que o seu pai havia roubado. "Chorei muito e no recreio eu me isolei."
Quando chegou em casa, João conversou com o pai, o então prefeito de Florianópolis, Esperidião Amin. "Ele me provou que não era verdade", disse João.
Talvez por essas e outras, João não tenha vontade de seguir a carreira dos pais.
Esperidião Amin está concorrendo à Presidência da República e a sua mãe, a deputada federal Ângela Amin, disputa o governo de Santa Catarina, ambos pelo PPR.
João diz que fica muito nervoso com a violência durante a campanha. Segundo ele, os partidos mandam pessoas para agredir políticos de outro partido.
João diz que Amin e Ângela são muito bons pais. "Eles conversam, brincam, brigam e se preocupam com a família."
Mesmo em campanha em Santa Catarina, a mãe liga para o seu colégio, em Brasília, para saber como ele está indo.
João diz sentir falta dos pais ("Político não tem muito tempo para a família"), mas diz que quando estão juntos aproveitam bem.
Hoje, sete anos depois do dia em que chorou no colégio, diz: "Acho que o meu pai é querido pelos eleitores, pelo povo. Fico triste se escuto alguma crítica."
João diz que acha graça nos apelidos que dão ao seu pai. "Às vezes eu rio. O mais engraçado é o Ovo Kinder."

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