São Paulo, quinta-feira, 8 de setembro de 1994 |
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Bovespa ainda registra a maior valorização do mundo neste ano
FIDEO MIYA
Ele afirmou ontem que "a entrada de recursos de investidores estrangeiros nas Bolsas brasileiras está longe de ter se esgotado". Vasconcelos lembra que as Bolsas nacionais tiveram a maior rentabilidade da América Latina em 93. Ele diz que "para os administradores internacionais em mercados emergentes, tornou-se um risco ficar fora do Brasil". Para ele, a tendência é de ingresso de novos investidores estrangeiros, principalmente quando se leva em conta que o valor global de mercado das empresas com ações em Bolsas está em US$ 180 bilhões (40% do PIB do país). No México essa relação está em torno de 90%. Em dólar, a valorização do Índice Bovespa era de 67,6% de 1º de janeiro deste ano até segunda-feira e melhorou com a recuperação de 3,86% anteontem. No México e na Venezuela os investidores estão bancando perdas de 4,9% e 13,2%, respectivamente. Na Argentina a valorização é de 4,1%, no Chile, 35,2%, no Peru de 22,2% e na Colômbia, 24,3%. Para o investidor estrangeiro, explica ele, o risco de uma perda com uma eventual desvalorização do real em relação ao dólar está limitado em torno de 11%, com a paridade R$ 1 para US$ 1. Trata-se de um risco suportável, comparado com uma alta em torno de 70% das Bolsas.(Fideo Miya) Texto Anterior: Bancos estaduais trabalham de forma descasada, diz consultor Próximo Texto: Fim dos leilões para café gera polêmica Índice |
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