São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994
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Uma carreira desestimulante

JOÃO BATISTA NATALI
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Estudo da SAF (Secretaria da Administração Federal) revela que apenas 14,7% dos servidores civis integram carreiras com um plano de promoções.
São diplomatas, fiscais da Receita, professores universitários, policiais e técnicos em orçamento.
Em outras palavras, a maioria esmagadora do funcionalismo não trabalha sob algum padrão para ascensão na carreira.
A última lei que continha um plano de cargos data de 1970, está ultrapassada e desde 1987, para substituí-la, quatro projetos tramitam no Congresso.
Mesmo que um deles seja proximamente votado, persistem outros obstáculos para que se atinja padrões semelhantes ao norte-americano ou europeu.
É o caso da aplicação da isonomia, que, segundo o estudo da SAF, impede que servidores situados no mesmo patamar recebam remuneração diferenciada, de acordo com sua produtividade.
(JBN)

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