São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994 |
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Atriz emociona em monólogo
NELSON DE SÁ Com "Adorável Desgraçada", em cartaz numa pequena sala do TBC, Leilah Assunção mostra por que é uma das grandes autoras de teatro, no Brasil. Num monólogo entre cômico e trágico, uma mulher fracassada traça a sua vida, sempre em comparação com aquela da melhor amiga. Não há palavra em excesso.Primeiro a tensão, desespero mais à frente. A emoção vai aumentando por espasmos, levando o público. Cláudia Mello, sozinha em cena, é a responsável pela revelação do texto. A montagem, de resto, no figurino, no cenário, iluminação, é pobre demais. Mas escapa pela interpretação que a atriz dá ao texto. Cláudia Mello, que vem de montagens pouco felizes, está o oposto completo, como a "Adorável Desgraçada". Tem grandes passagens de humor que transforma, sem intervalo, em cenas de emoção surpreendente. Texto Anterior: Yes, agora um pouco mais pop Próximo Texto: Homoerotismo já tem voz por aqui Índice |
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