São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 1994
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Pefelistas rejeitam tucano

ANDREW GREENLEES
DO PAINEL

Apesar da perspectiva de vitória de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no primeiro turno da eleição presidencial, os coordenadores de sua campanha sabem que persistem os riscos de acidentes de percurso.
Um exemplo é a taxa de rejeição ao tucano: continua a mais baixa entre os candidatos, mas, conforme comparação das últimas pesquisas Datafolha, cresceu em áreas estratégicas para a vitória imediata. São aqueles eleitores que poderiam passar ao "voto útil", ou seja, escolher FHC em lugar de seus candidatos preferenciais, paralisados nas pesquisas.
Assim, cresceu 14 pontos a rejeição a FHC entre entrevistados que se dizem simpatizantes do PDT. A taxa subiu quatro pontos entre eleitores do PMDB e do PPR. Nesses dois partidos, os aliados de FHC esperam conseguir adesão significativa ao "voto útil".
O curioso é que cresceu a rejeição ao tucano mesmo entre os simpatizantes do PFL, partido que faz parte de sua coligação. Subiu cinco pontos, mas continua a ser o menor índice de rejeição a FHC entre os partidos, exceto o PSDB.
Para Lula (PT), a melhor notícia vem do PDT, partido que o petista espera atrair para uma aliança. Caiu dez pontos a rejeição a Lula entre os entrevistados próximos ao PDT.

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