São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 1994 |
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Paulista vai ampliar horário
DANIEL CASTRO
A ampliação do horário de operação só será possível após o Metrô instalar equipamentos que tornem o ramal mais seguro e corrijam erros das instalações originais. Em novembro e dezembro, deverão ser trocados todos os parafusos que prendem os trilhos ao concreto da base dos túneis. Outra intervenção prevista é a instalação de palmilhas para reduzir as vibrações provocadas pelo atrito dos trens. As próximas metas do Metrô são a modernização da central de operações e a compra de novos trens. A central de operações é o "cérebro" do metrô. São computadores que monitoram a velocidade e os intervalos dos trens. Os computadores da central são obsoletos e responsáveis por breves paralisações do metrô. Eventualmente, os computadores acusam a existência de trens que não existem em determinados pontos das linhas. Por segurança, todos os trens param até a confirmação da falha. A modernização da central de operações e a compra de novas composições dependem de concorrências que estão suspensas por medidas judiciais. Quando conseguir atingir essas metas, inicialmente previstas para 1996, o Metrô pretende aumentar o número de usuários, hoje de 60 mil por hora/pico, para 80 mil. Isso se daria com a redução nos intervalos entre os trens da linha Leste-Oeste, dos atuais 109 segundos para 60 segundos. No próximo ano, o Metrô pretende iniciar as obras da quarta linha, Luz-Ferreira. O primeiro trecho da obra, Consolação-Butantã, está em licitação. O trecho deverá ser o primeiro de um metrô no mundo a receber financiamento do Banco Mundial (US$ 435 milhões). A obra está orçada em US$ 1,2 bilhão e tem prazo de quatro anos para ser executada. Se o cronograma for cumprido, ficará pronta em 1999. Texto Anterior: Estado culpa governo federal Próximo Texto: Troca de bilhetes causa filas Índice |
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