São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Multimídia

Compra de computadores capazes de processar som e imagem, além de textos, exige atenção ao tipo de acionador de CD-ROM
No rastro da popularização dos computadores pessoais, ocorrida na década passada, uma nova tecnologia vem crescendo com força, seduzindo usuários graças à integração de imagens animadas, som e texto no micro.
É difícil resistir ao apelo da multimídia. Os dados passaram a ser tratados de outra forma, chegando a alterar a relação do homem com a máquina.
Consultar uma enciclopédia no micro ou saber dados biográficos de seu compositor de jazz favorito são tarefas que podem ser feitas de forma divertida e atraente. Ao acionar com o mouse pontos de um texto, de repente o usuário cai em um trecho de filme ou em uma partitura de música.
Em busca de mais compradores, vários micros saem de fábrica com todos os recursos que multimídia oferece –placa de som, caixas acústicas, acionador de CD-ROM e, de quebra., alguns títulos, com enciclopédias, livros eletrônicos infantis e obras de referência. Quem já tem micro em casa não precisa ficar fora desse mundo. Há kits multimídia capazes de animar micros.
No Brasil, o interessado encontra todas as opções disponíveis no mercado internacional. Esses modelos alcançam desde o usuário que quer apenas ouvir música no micro e consultar obras de referências até experts que vão desenvolver programas multimídia para uso profissional.
Os modelos mais simples vêm com acionador de CD-ROM de velocidade dupla (padrão no mercado; evite os de velocidade simples), placa de som de 16 bits (qualidade de som equivalente ao do toca-discos laser), um par de caixas acústicas e programas em CD-ROM (disco capaz de armazenar o equivalente a dados de 500 disquetes de 3,5 polegadas).
Se quiser pagar mais, já existem acionadores de CD-ROM com tripla velocidade. O preço deles deve cair logo dos próximos 12 meses.
Na hora de comprar um Kit, todo cuidado é pouco. As ofertas, às vezes, podem fazê-lo levar gato por lebre. Não compre kits com acionador de CD de velocidade simples. Algumas lojas que mantêm estoque desses kits fazem promoções convidativas.
Ao comprar um micro multimídia de fábrica, cuidado para não levar um com acionador de velocidade simples. Ao querer usar um programa em CD-ROM como "Prince", da Compton´s, o usuário não conseguirá instalar o CD. O programa exige drive de CD-ROM de velocidade dupla, placa de som de 16 bits e monitor colorido Super VGA, com placa de vídeo Super VGA.
Quem vai partir para a compra de um kit deve pensar no equipamento que vai adquirir ou no que tem em casa. Um 386DX pode se tornar multimídia, mas poderá ter problemas de velocidade. O ideal é investir em um 486DX, com velocidade mínima de 33 MHz. Essa máquina, de melhor desempenho, é padrão no mercado.
Com 8 Mbytes de memória RAM, o computador 486 aguenta bem programas multimídia. Permite consultar enciclopédias eletrônicas e até jogar games futuristas.
Para aplicações profissionais, entre elas desenvolvimento de programas multimídia sofisticados ou apresentações, o 486DX com memória mínima de 16 Mbytes. Há quem use também placas de captura de imagens de videocassete e TV.
Fonte:Andersen Consulting

Texto Anterior: A TURMA DA COZINHA - (w)
Próximo Texto: Cursos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.