São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994 |
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Para VW, queda de alíquota é 'precipitada'
ARTHUR PEREIRA FILHO
Ele disse ontem em Hannover (Alemanha) ter "informações seguras" de que a medida será anunciada oficialmente pelo governo amanhã. Segundo ele, as montadoras têm batido recordes seguidos de produção para atender à demanda do mercado interno. O presidente da Volkswagen disse que a empresa já estuda o aumento da participação da montadora nas importações. Ele dá como exemplo o Golf GL, fabricado no México, que deve chegar ao mercado brasileiro no final do ano. "O plano inicial era trazer 20 mil carros por ano, agora estamos estudando triplicar este número", afirmou. Segundo ele, com a redução do Imposto de Importação o Golf GL poderá ser vendido por US$ 20 mil, "mais barato que o Pointer e batendo de frente com o Logus". O Passat alemão, que também será importado pela Volkswagen, poderá ter o seu total de importação aumentado, apesar de ser um carros mais caro (cerca de US$ 30 mil). Antes da decisão do governo a empresa pretendia trazer 10 mil veículos em um ano. Barone disse que é favorável à manutenção do mercado aberto, mas afirma que a legislação deveria privilegiar quem produz no Brasil. A Volks é favor da adoção de cotas de importação entre 5% e 10% do total do mercado, disse. Ele afirmou que imediatamente a queda das alíquotas não reduzirá a produção nacional e nem prejudicará investimentos já planejados. Segundo ele,"há confiança no crescimento do país e o mercado está aquecido". Ressaltou, porém, que a manutenção de uma política de importações sem regras poderá levar no futuro à "diminuição de empregos no setor". Barone disse que as montadoras são hoje o setor que cria o maior número de empregos em cascata:"de cada um emprego direto, são gerados outros 29 indiretos". O jornalista ARTHUR PEREIRA FILHO viaja a convite da Volkswagen do Brasil Texto Anterior: Itamar regulamenta reajustes salariais Próximo Texto: Pagamento de ágio é investigado pela Receita Índice |
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