São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 1994 |
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Campanha da Benetton alerta para expansão da Aids Grupo italiano investe US$ 80 mi na mídia em 1994 NELSON BLECHER
A expressão Aids salta do mosaico graças ao recurso de computação gráfica conhecido por rebaixamento cromático, que clareia parte das fotos. Com veiculação prevista a partir de domingo, a peça –que a Folha antecipa com exclusividade– foi criada pelo fotógrafo italiano Oliviero Toscani. Há onze anos responsável pelas polêmicas campanhas da Benetton, Toscani ameaçou abandonar o grupo em abril passado, por causa de divergências com seu principal executivo. A foto será estampada em outdoors e páginas duplas de revistas que circulam na maioria dos 120 países nos quais a Benetton atua e consumirá parte da verba anual de US$ 80 milhões em publicidade. Segundo Mario Cohen, presidente da Futura Propaganda, que difunde as mensagens da Benetton no país, a veiculação em 120 outdoors será restrita à capital paulista. A Benetton aderiu à campanha anti-Aids em 1990, quando publicou um anúncio que mostrava tubos de sangue etiquetados com nomes de personalidades mundiais. Depois de sofrer o fechamento de parte das 210 lojas que ostentavam sua logomarca em 1985, a Benetton do Brasil consolida processo de reestruturação, associada ao banqueiro carioca Luis César Fernandes. Com a meta de inaugurar 25 lojas e encerrar 1994 com 150 pontos, o grupo projeta vendas de US$ 40 milhões que, segundo o diretor-geral Marcos Santin, representarão crescimento de 30% em relação a 1993. "Estamos produzindo este ano 1,7 milhão de peças", afirma. Texto Anterior: Banco do Brasil vai financiar banco estadual Próximo Texto: Software é vendido mais barato às universidades Índice |
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