São Paulo, sábado, 17 de setembro de 1994
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Evento parte em busca das raízes africanas

ANA FRANCISCA PONZIO
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LYON

A Bienal da Dança de Lyon oferece uma programação intensa até seu encerramento, dia 29 de setembro.
Sempre explorando temas específicos, o evento já enfocou a dança da França, Estados Unidos, Alemanha e Espanha.
Neste ano, sob o título "Mama África", a proposta é traçar o percurso da dança do continente africano até a América.
Além da aguardada estréia de Bill T. Jones, mais 23 grupos estão se apresentando diariamente, em 11 teatros da cidade.
Entre os convidados africanos está a senegalesa Germaine Acogny, que combina dança tradicional e contemporânea. Tida como uma grande dama da arte de seu país, Germaine é uma das admirações de Maurice Béjaart, que a considera seu duplo africano.
O Brasil está representado pelo Balé Folclórico da Bahia e o Grupo Corpo, que se apresenta do dia 21 a 24 no teatro da Ópera de Lyon. Muito elogiado por Gui Darmet, diretor artístico da Bienal, o Corpo já está despertando a curiosidade dos críticos que ainda não conhecem a companhia.
Tomando as ruas da cidade, a Bienal também tem uma programação paralela que acontece em praças e vielas da parte antiga de Lyon.
Domingo, por exemplo, haverá mais convidados brasileiros realizando performances de capoeira (por Cláudio Basílio), samba (César Allan) e frevo (Maria José Batista Souza).
Também será servida comida brasileira nas tendas espalhadas pela "Vieux Lyon", na festa denominada "La Fête Couleurs".
Mostras de fotografia, vídeo e cinema completam a programação, com temas como "Josephine Baker" e "A Bahia Vista por Pierre Verger". (Ana Francisca Ponzio)

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