São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994 |
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Pressão será menor, diz Alves
LUCAS FIGUEIREDO
Segundo ele, a estratégia do governo, ao continuar controlando as exportações através de quotas para as destilarias de álcool, é diminuir a pressão deste setor, que está conseguindo liminares na Justiça para operar no mercado. "Se não continuarmos controlando o mercado, a partir de maio do próximo ano, ele estará aberto à Justiça", afirmou. Alves disse que o risco de inundar o mercado internacional de açúcar seria maior se as destilarias continuassem ganhando na Justiça o direito de exportar sem um limite fixo de quantidade. Segundo ele, a necessidade de se definir rapidamente rumos para o setor levaram o governo a optar por uma MP –e não projeto de lei– para mudar a legislação. Alves afirma que o Ministério da Integração tem meios para fiscalizar se as destilarias de álcool estão implantando novas lavouras de cana para produção de açúcar para exportação. Ele disse que o programa não vai comprometer o abastecimento de álcool, já que o produto também está com cotação em alta no mercado internacional. O ministro disse que "é suficiente" o prazo de 20 dias para as destilarias se inscreverem. Segundo ele, o item da minuta da portaria que diz que a exclusividade de comercialização do açúcar será dada às empresas estrangeiras de importação e exportação é mera formalidade. Texto Anterior: Proposta de novas regras abre crise no mercado Próximo Texto: Flecha de Lima critica jornalista que falou em invasão ao Brasil Índice |
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