São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994
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Juíza e famíla choraram

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A leitura da sentença de Gengis Keine de Brito confundiu-se com os gritos de suas amigas, choro da família e soluços da juíza Sandra Santis de Mello.
Tropeçando nas frases, a juíza se emocionou e ficou com a voz embargada ao ler a sentença que condenava Gengis a 20 anos de prisão.
O júri popular era formado por seis homens e uma mulher.
Os amigos de Marco Antônio Velasco aplaudiram o resultado. O auditório do Tribunal de Justiça do DF estava dividido entre parentes de Gengis e da vítima.
Osny e Helena de Brito, pais de Gengis, disseram que esperavam por esse resultado. "Esse julgamento foi só pro forma", disseram.
Segundo Osny, a culpa pela condenação foi da imprensa e da influência que a família de Marco Antônio teria junto às autoridades. "Saio daqui com a cabeça erguida porque sei como criei meu filho", disse.
Valéria Velasco, mãe de Marco Antônio, disse estar satisfeita com a pena. "Dentro dos limites da nossa lei, o resultado foi bom", disse.

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