São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994
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Real aquece vendas da Coca-Cola

DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO

O Plano Real aqueceu as vendas da Coca-Cola. Em agosto, a empresa faturou 17% mais sobre igual período de 1993. Só até o dia 16 de setembro, o crescimento foi de 13% sobre a mesma quinzena de 93.
Os números foram apresentados ontem a Weldon Johnson, presidente da Coca-Cola para a América Latina, que visitou o estande da empresa na 28ª Feira da Associação Brasileira de Supermercados, no Rio.
A estabilização da economia é o principal fator apontado pelo executivo para esse desempenho. A perspectiva, diz ele, é da Coca-Cola do Brasil fechar 1994 com crescimento de 7% nas vendas em relação a 93.
A Coca-Cola reforçou investimentos para sustentar esse crescimento. Em 1994 o total investido em marketing deve somar US$ 150 milhões, contra US$ 110 milhões de 93.
A empresa já começou a esquentar os negócios para abocanhar uma fatia maior do mercado neste verão. A meta é gastar US$ 4 milhões com a divulgação de uma campanha promocional. Além disso, pretende lançar no mercado cartões para substituição das moedas para a compra do refrigerante em máquinas.
Spal
Um pedido de falência tumultou ontem a rotina da Spal, fabricante da Coca-Cola no Estado de São Paulo.
A falência foi requerida por Antônio Ximenez junto à 38ª Vara Cível de São Paulo. Ele não localizado pela Folha.
Segundo Sonia Labella, gerente do departamento jurídico da Spal, "trata-se de uma reclamação trabalhista que está em tramitação e nem foi avaliada pela Justiça do Trabalho".
Fim dos descontos
Desde a última semana o consumidor está desembolsando 10% mais pela compra da Coca-Cola em lata nas máquinas espalhadas pela cidade. O novo preço é de R$ 0,55.

Colaborou a Reportagem Local

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