São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994 |
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Testes no laboratório agradam preparador
WILSON BALDINI JÚNIOR
"De um modo geral o nível está excelente", afirmou Neves após mais de dez horas de avaliação. Os jogadores foram exigidos em dois tipos de exercícios. No primeiro, em uma esteira, os jogadores corriam por dez minutos. Neste tempo, era medido o limite de intensidade de exercícios que cada atleta pode fazer sem acumular ácido lático (um dos causadores de cãibra). O segundo teste, no qual foi utilizada uma bicicleta ergométrica, foram calculadas a potência e a resistência anaeróbica. "Este teste foi apenas complementar, porque nós já conhecíamos o nível de cada atleta", afirmou o preparador físico. Carlinhos Neves disse que os resultados serão divulgados nos próximos dias. "O grupo está bem homogêneo. Não houve nenhum destaque", disse. O preparador físico afirmou que estes testes não conseguem detectar futuras contusões musculares. "Não existe um exame que consiga diagnosticar com antecedência este tipo de contusão", afirmou. Nas duas últimas partidas, três jogadores (Alex Alves, Tonhão e Cláudio) tiveram problemas musculares. "Seria impossível seguir atuando tantas partidas seguidas sem uma contusão desse tipo", disse Neves, se referindo aos 63 jogos disputados este ano. "Isto está repercutindo porque há muito tempo no Palmeiras não acontecia uma contusão muscular", completou. Texto Anterior: Parmalat vai investir só no futebol do Palmeiras Próximo Texto: Família de Dener quer US$ 5milhões Índice |
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