São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 1994 |
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Day after; Apoio ambulante; Satisfeitos; Na porta; Centro de decisão; Casca de banana; História comparada; Apelo final; Dança dos números Day after Uma das prioridades do PSDB após a eleição, caso FHC vença, será aprovar no Senado o projeto da lei de concessões de serviços públicos. Ela daria maior agilidade a esses processos e seria importante para a política de privatização. Apoio ambulante Sérgio Motta, coordenador da campanha de FHC, deixou sua cadeira no comitê central e passou a integrar a comitiva do candidato. Com a vitória aproximando-se, Motta quer ficar longe da fila de pedintes e próximo do chefe. Satisfeitos Com seus lucros já multiplicados pela alta das cotações das ações e a queda do valor do dólar, investidores estrangeiros sacaram cerca de US$ 200 milhões das bolsas brasileiras nos últimos 20 dias. Nem quiseram esperar a eleição. Na porta Empresários que apóiam Lula fazem panfletagem hoje, na hora do almoço, na avenida Paulista. Estarão a poucos metros da Fiesp. Centro de decisão Tucanos próximos a FHC dizem que, num governo do PSDB, o Palácio do Planalto ganhará peso político, assim como os ministérios sociais. Não se descarta a ida de um técnico para a Fazenda. Casca de banana Os tucanos dizem que Lula errou ao escrever numa revista espanhola que o processo eleitoral é ilegítimo e digno de uma "república de bananas". Acham que ele perde pontos entre formadores de opinião, onde vinha crescendo. História comparada Intelectuais ligados ao PT comparam a campanha de Lula ao Exército francês: preparou-se para a 2ª Guerra pensando no combate em trincheiras da 1ª Guerra, no caso a eleição de 89, e acabou batido pelas forças motorizadas alemãs. Apelo final O comando do PT espera que o engajamento de artistas dê maior emoção à campanha de Lula. A esperança petista é atrair os indecisos, com atenção especial ao eleitorado feminino e aos mais jovens. Dança dos números Pesquisa presidencial Ibope: FHC passa de 43% para 45%; Lula vai de 22% para 21%; Quércia permanece com 5%; Enéas vai de 4% para 5%; Brizola fica com 4%; Amin permanece com 2% e Carlos Gomes aparece com 1%. TIROTEIO Do presidente e sucessor de Luiz Antônio de Medeiros no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Paulo da Silva, sobre o apoio velado de Maluf a Barros Munhoz (PMDB): – É um alívio a saída de Maluf da campanha do Medeiros. Era um fardo muito pesado para carregar entre os metalúrgicos. Texto Anterior: Corrida paralela; Última hora; Medida da dificuldade; "Monoglota"; Coincidências; Carona a dois; Nó urbano; Lobby conjunto; Língua reconhecida Próximo Texto: Mudança de tom Índice |
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