São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 1994
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Juros estão estáveis; Bolsas sobem

RODNEY VERGILI
DA REDAÇÃO

Taxas de juros estão estáveis; Bolsas sobem
Os juros ficaram estáveis e as Bolsas subiram ontem.
O Banco Central tranquilizou o mercado de renda fixa ao anunciar a continuidade da operação socorro de financiamento aos bancos estaduais.
As Bolsas de Valores tiveram um dia agitado. Os resultados das pesquisas eleitorais estão desencontrados. O mercado aguarda uma definição nos próximos dias.
O mercado acionário repercutiu de forma favorável às declarações de Bacha de que o governo pretende eliminar a Taxa Referencial nos financiamentos do BNDES, desonerando o crédito para os investimentos de longo prazo.
O anúncio pelo governo da intenção de reduzir o preço dos combustíveis teve impacto negativo sobre os preços das ações da Petrobrás PN. Os papéis da estatal caíram ontem 2,6%, situando-se entre as maiores baixas do índice Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
O índice Bovespa futuro registrou ontem recorde de negócios US$ 1,007 bilhão. O recorde anterior foi no último dia 16 (US$ 951,3 milhões).
A Bolsa de Valores do Rio realiza hoje leilão de ações preferenciais da Indústrias Villares por ordem do BNDES Participações.
O Banco Central não interveio ontem no mercado cambial. Sobra dólar e as cotações caem. A cotação do dólar no paralelo para venda diminuiu 1,12% em relação ao dia anterior.

JUROS
Curto prazo
Os cinco maiores fundões registravam rentabilidade diária de 0,126% no último dia 20. A taxa média do over foi de 5,37% ao mês, segundo a Andima. No mercado de Depósito Interbancário (CDIs), a taxa média foi também de 5,37% ao mês.
CDB e caderneta
As cadernetas rendem 2,9505% hoje. Os CDBs prefixados para 32 dias pagaram entre 27% e 52,1% ao ano. Os papéis pós-fixados pagaram taxas de 17,5% e 18,5% ao ano mais a TR.
Empréstimos
Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 5,59% ao mês. Para 32 dias (capital de giro): as taxas variaram entre 52% e 64% ao ano.
No exterior
Prime rate: 7,75%. Libor: 5,38% ao ano, contra 5,69% no dia anterior.

AÇÕES
Bolsas
São Paulo: o índice fechou a 53.952 pontos, com alta de 0,96% e volume financeiro de R$ 376 milhões, contra R$ 380 milhões no dia anterior. Rio: valorização de 0,9% (I-Senn), fechando com 22.220 pontos e volume financeiro de R$ 49,31 milhões, contra R$ 49,31 milhões no pregão anterior.
Bolsas no exterior
O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou a 3.837,13 pontos, contra 3.837,13 no pregão anterior. Em Londres, o índice Financial Times fechou a 2.340,60 pontos, contra 2.340,60 pontos no pregão anterior. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou a 19.833,67 pontos, contra 19.833,67 no pregão anterior.

DÓLAR E OURO
Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,853 (compra) e R$ 0,855 (venda). Segundo o Banco Central, o dólar comercial foi negociado no dia anterior, na média, por R$ 0,855 (compra) e por R$ 0,857 (venda). "Black": R$ 0,870 (compra) e R$ 0,880 (venda). "Black" cabo: R$ 0,865 (compra) e R$ 0,875 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,850 (compra) e R$ 0,880 (venda), segundo o Banco do Brasil.
Ouro: alta de 0,32%, fechando a R$ 10,980 o grama na BM&F, movimentando 952 quilos, contra 952 quilos no dia anterior.
No exterior
Segundo a agência "UPI", em Londres, a libra foi cotada a US$ 1,5762, contra US$ 1,5762 no dia anterior. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,5490 marco alemão, contra 1,5490 no dia anterior. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 97,94 ienes, contra 97,94 ienes. A onça-troy (31,104 gramas) de ouro na Bolsa de Nova York fechou a US$ 395,40, contra US$ 395,40 no dia anterior.

FUTUROS
No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para setembro fechou a 3,85% ao mês.
No mercado futuro de dólar, a cotação foi de R$ 0,861 para setembro, R$ 0,878 para outubro, R$ 0,897 para novembro, R$ 0,918 para dezembro, R$ 0,939 para janeiro e R$ 0,952 para fevereiro.
O índice Bovespa no mercado futuro para outubro fechou a 56.400 pontos.

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