São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 1994
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Alta da cesta não preocupa, diz Rizzieri

DA REDAÇÃO

O economista Juarez Rizzieri, coordenador do IPC da Fipe, afirmou que a pressão sobre o custo da cesta básica do Procon ocorre devido aos preços da carne e do feijão.
Segundo ele, estes produtos são voláteis e dependem dos fatores ambientais, mas este aumento de 0,91% não deve ser considerado tão absurdo assim.
Rizzieri disse que "se deve prestar a atenção nos preços dos industrializados, principalmente os alimentos, quando eles começarem a subir, aí sim deve ser dado um alerta", disse
Para ele, os preços da cesta básica devem se manter estáveis, "pois os supermercados já chegaram na margem de lucro operacional que eles buscavam, depois do fim do lucro financeiro, produzido pela estabilização".
Rizzieri só vê chance de os preços voltarem a cair quando os produtos importados começarem a entrar com mais força no mercado.
O vice-presidente da Associação Paulista dos Supermercados (Apas)Firmíno Rodrigues Alves disse que "os preços do feijão e da carne subiram muito no atacado". Ontem, o preço do feijão carioquinha parou de subir no atacado, mas acumula alta de 72% em 30 dias.
Com relação ao aumento dos produtos de higiene pessoal e limpeza, Firmino disse que ele deve ser atribuído ao corte das promoções das redes.
Confaz
O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) decidiu ontem adiar para a segunda quinzena de outubro a votação da proposta do governo de reduzir para 7% o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre produtos da cesta básica.

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