São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995 |
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'Ópera Mundi' leva 30 mil ao Maracanã
CRISTINA GRILLO
Os aplausos foram poucos. Do alto da arquibancada não se podia ver bem o que acontecia no gramado. Um dos pontos altos do espetáculo, que contou com a participação de cinco grupos internacionais de teatro, foi a "cachoeira humana". Em andaimes instalados em um setor das arquibancadas, um grupo de 20 alpinistas simulou uma queda d'água. Outro momento que despertou o público foi a aparição de "El Corredor" –uma estátua articulada, de 7 metros de altura. Logo depois de a estátua dar uma volta olímpica no estádio, de um dos vestiários surgiu o jogador de futebol Zico. Em breve aparição, Zico chutou uma bola de futebol na "onçapéia" –alegoria que representava a destruição da humanidade. Preocupados com a quantidade de fogos de artifício que seriam usados durante o espetáculo, o Corpo de Bombeiros mandou ao Maracanã uma equipe reforçada. Cerca de 50 homens equipados com extintores de incêndio e muitas mangueiras foram ao estádio. O espetáculo começou às 21h34, com 34 minutos de atraso. Depois de uma hora e meia de espetáculo, os quatro telões mostraram a imagem de Tom Jobim. O coral da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) cantou o "Samba do Avião", de Jobim. O fim do espetáculo foi comemorado pelos participantes. O gramado virou uma festa. Figurantes corriam cantando o refrão "U-tererê" (cantado pelos grupos que frequentam bailes funk). Os acrobatas do grupo argentino De La Guarda fizeram sucesso ao atravessar os 230 metros de diâmetro do estádio pendurados em cabos de aço. Texto Anterior: AT&T pode investir mais de US$ 1 bi no Brasil após liberação do mercado Índice |
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