São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995
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Esquema de segurança envolve 5.000 pessoas

ALEXANDRE SECCO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A segurança para a posse será feita por cerca de 5.000 homens, entre agentes da Polícia Federal, Polícia Militar e Forças Armadas.
O governo não revela o número exato de agentes e os equipamentos envolvidos na segurança pessoal de FHC.
O momento de maior tensão para a segurança será quando o presidente circular em carro aberto (no caso de não chover).
Fernando Henrique deverá ser acompanhado por homens-mosca. Eles têm a missão de protegê-lo com o próprio corpo, por exemplo, jogando-se na frente do agressor em caso de tentativa de disparo com arma de fogo.
O esquema de segurança foi reforçado por causa da suspeita da ação de grupos terroristas.
A Polícia Federal convocou um número maior de agentes para trabalhar durante a posse e vai posicionar atiradores de elite em pontos estratégicos.
A SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) obteve informações de que opositores dos líderes cubano, Fidel Castro, e peruano, Alberto Fujimori, pretendem organizar atos de protesto.
O Itamaraty espera receber 82 delegações estrangeiras. Os aviões que transportarão as autoridades vão ficar em áreas isoladas na Base Aérea de Brasília.
Todos os hotéis que hospedarão líderes estrangeiros passaram por varreduras e serão vigiados 24 horas por agentes federais.
Segurança ostensiva
A Polícia Militar terá 2.000 homens para fazer a segurança ostensiva na região da Esplanada dos Ministérios.
A Companhia de Choque ficará de prontidão em três pontos estratégicos. Desde 14h de ontem, a circulação pela Esplanada dos Ministérios está restrita a pessoas credenciadas.

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