São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995 |
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Jacky Ickx volta aos 50 à disputa
ANDRÉ FONTENELLE; JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Um dos pioneiros da prova –venceu em 1983 com um Mercedes–, Ickx retorna este ano à competição mais para afugentar os fantasmas do passado. Em 92, assistiu à morte do companheiro de equipe Christian Tarin, carbonizado em seu próprio carro no Rali dos Faraós. O piloto corre sozinho nesta edição com um Toyota de série. Segundo ele próprio, apenas para "participar". Em 89, ao lado do finlandês Ari Vatanen, Ickx corria pela Peugeot e foi protagonista de um dos lances mais pitorescos da história do rali. Líderes absolutos perto do final da prova, Ickx e Vatanen tiveram que escolher no cara-ou-coroa o vencedor, para evitar a disputa fratricida. O sistema pouco usual de decisão foi determinado pelo francês Jean Todt, à época diretor esportiva da Peugeot e que hoje comanda a Ferrari na F-1. Vatanen venceu o sorteio e Ickx foi obrigado a fazer o trabalho de escudeiro, praticamente inútil, já que a vantagem dos dois em relação aos outros competidores era imensa. O Paris-Dacar deste ano terá 223 equipes (82 carros, 81 motos e 60 caminhões), número inferior ao da edição anterior (265). A queda no número de participantes acontece desde 88, quando o rali viveu seu auge com 670 inscrições. Naquele ano, porém, sete pessoas morreram, entre elas uma mulher e três crianças, atropeladas. (AFt e JHM) Texto Anterior: Paris-Dacar tenta mudar para resgatar a 'aventura' Próximo Texto: Brasileiros transformam corrida em bom negócio Índice |
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