São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995 |
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Qualidade no sangue; Torpedos e manchas; Salário; Chefe avaliado; Transparência; Qualidade no sangue "Como cidadão, pagador de impostos e fiel cumpridor dos meus deveres, julgo-me no direito de, se um dia vier a necessitar, receber uma transfusão de sangue segura. Parabenizo este jornal por levar ao conhecimento da população a batalha que vem sendo travada por médicos que honram o código de ética e, acima de tudo, manifestam respeito pelo cidadão comum, como é o caso do professor Dalton Chamone." Carlos Henrique Knapp (São Paulo, SP) "Li com satisfação o artigo de 28/12 do professor Dalton Chamone sobre a retomada da vacinação contra a hepatite B. Congratulo-me com ele pelos ingentes esforços que vem desenvolvendo no sentido de melhorar a qualidade do sangue no Brasil, instituindo medidas de maior rigor na detecção de portadores de várias viroses, especialmente a hepatite B. Além disso, o alerta é procedente, já que a vacinação só é eficaz, em termos de saúde pública, quando a cobertura vacinal for realmente abrangente." Edna Strauss, presidente eleita da Associação Latino-Americana para Estudo do Fígado (São Paulo, SP) "A saúde do Brasil, que não anda muito bem, está em boas mãos com o ilustre médico e professor Adib Jatene no Ministério da Saúde. Certamente não será coisa fácil para o competente cirurgião, já que o sistema de saúde está na UTI do desgoverno administrativo, da fraude e da corrupção. Entretanto, o novo ministro, por seus méritos pessoais, poderá contar com o apoio incondicional da sociedade brasileira nesta luta em favor do direito à saúde e à vida." Mário Negreiros dos Anjos, da Academia Fluminense de Medicina (Rio de Janeiro, RJ) Torpedos e manchas "O ponderado artigo de Marcelo Coelho sobre o 'affair' Weffort/Ministério da Cultura (Ilustrada, 28/12) convida a mais uma consideração de ordem política. É que ambos –Fernando Henrique ao fazer o convite, Weffort ao aceitá-lo sem antes desligar-se do PT (será que haveria convite se ele fosse cidadão privado, às voltas só com sua consciência?)– feriram regra básica do jogo democrático pelo qual sempre se empenharam. O próprio Fernando Henrique havia, antes, chamado a atenção para ela: deve haver oposição consistente ao governo. Portanto, nada de falsos consensos ou de 'torpedeamento' do partido oposicionista com manobras menores. Do jeito como a coisa foi feita, ambos saem manchados." Gabriel Cohn (São Paulo, SP) "O egoísmo partidário não pode se sobrepor aos interesses maiores da nação. Os técnicos mais competentes e os políticos mais habilitados de cada partido devem estar inteiramente à disposição do presidente eleito pelo povo, não devendo sofrer nenhuma restrição, sanção ou impedimento; ao contrário, os partidos devem se sentir orgulhosos de poder contar em seus quadros com pessoas competentes, que podem contribuir para que os problemas nacionais sejam resolvidos da melhor maneira possível." Douglas Ribeiro Simões (Piracicaba, SP) Salário "A Folha de 25/12, em matéria assinada pela jornalista Silvana Quaglio, da Sucursal de Brasília, divulgou informações que merecem esclarecimentos. A média salarial do Banco do Nordeste situa-se em R$ 2.154,00 (posição de set/94), valor que, acrescido de todos os benefícios, alcança R$ 2.800,00, bem abaixo dos US$ 3.719,02 divulgados na matéria. Mesmo considerando que a fonte de dados utilizada pela jornalista foi estudo já defasado, não se explica que o BNB seja apontado como campeão da média mensal de remuneração, visto que os salários pagos pela instituição devem estar em patamar idêntico ao de outros organismos aos quais o BNB é equiparado. Por outro lado, a média relativamente alta para os padrões salariais da região –cerca de US$ 2.800 hoje, incluídos os benefícios– está associada ao envelhecimento dos quadros do banco. Além disso, a missão do BNB como agente de desenvolvimento regional torna imprescindível a existência de um quadro técnico da melhor qualificação." Vladimir Spinelli Chagas, diretor de recursos humanos e patrimoniais do Banco do Nordeste do Brasil S/A (Fortaleza, CE) Resposta da jornalista Silvana Quaglio – Os dados publicados na reportagem "Salário médio em empresa pública pode atingir US$ 3.700 por mês" constam de estudo oficial do governo federal. Chefe avaliado "A propósito da reportagem 'Agora é o funcionário quem avalia o chefe' do caderno Empregos (4/12), gostaria de, em primeiro lugar, elogiar a escolha do tema por sua relevância no desenvolvimento das pessoas e das empresas. Em segundo lugar, apontar restrições ao título escolhido para a mesma, que decorrem da seguinte análise: se 'agora' refere-se a 'neste momento', 'presentemente' ou 'atualmente', não corresponde à realidade, pelo menos no Rio Grande do Sul, no qual muito antes de 1993 –referência do texto– tem-se conhecimento de experiências de funcionário avaliando seus chefes. Concordo plenamente com a importância e a avaliação dos aspectos socio-afetivos do desempenho dos chefes. Frente às pressões competitivas da realidade externa à empresa, há que se buscar mais do que nunca o diálogo, o entendimento, a aproximação e coesão da equipe com o seu líder." Maria Helena Schaan (Porto Alegre, RS) Transparência "Formidável a sugestão do leitor Francisco Cordeiro Afonso, no dia 26/12, sobre a criação de uma coluna semanal com a publicação dos nomes dos deputados federais e senadores que votam a favor e contra em assuntos polêmicos, criando uma alternativa ao festival de meias-verdades que se instala nos programas eleitorais." Obadias de Deus (São Paulo, SP) Ayrton Senna "O fato mais marcante de 94 foi, infelizmente, a morte de Ayrton Senna. Que a vida digna e vitoriosa deste campeão sirva de inspiração para que 95 seja efetivamente um feliz ano novo." Marcos Moreno (Varginha, MG) Fascinação "Pelo que se vê na TV e nos jornais, a vaidade de ocupar um cargo público ainda é um grande sonho para muitos. A acirrada disputa pelo secretariado do governador eleito Mário Covas e pelo ministério do presidente Fernando Henrique Cardoso prova que a função pública, apesar de todo o desgaste da classe política, ainda fascina muita gente." Francisco das Chagas Fernandes (São Paulo, SP) Boas festas A Folha agradece e retribui as mensagens de boas festas que recebeu de: Pirelli; Volvo do Brasil; Parmalat; Andrade Gutierrez; Sadia; Heraldo Mu¤oz, embaixador do Chile; Consulado Geral Americano; Bolsa de Mercadorias & Futuros; Arno; Associação Paulista de Supermercados; Departamento de Comércio Exterior da Áustria; Pluna Lineas Aereas Uruguayas; Hyatt Hotels Corporation; Lazzati Engenharia; Ilace; Francisco F. M. Paes de Barros; Murillo Antunes Alves, vereador em São Paulo; hospital Cruzeiro do Sul; Câmara Municipal de Bastos; Antonio Paiva, vereador; Marson; Marfinite; Rendic International Corporation; TV1 Comunicação; Galeria de Arte André; Associação Brasileira das Indústrias de Queijo; Nelson Americo de Godoy; Refúgio Ecológico Caiman; Naoum Plaza Hotel; José Menino de Miranda; Henrique L. Alves; Renato Toledo de Queiroz; Logus Propaganda; Huélinton Cassiano Riva; Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil; Sindicato Rural de Cornélio Procópio; Carlos Alberto Nobre Safadi; Lar Escola São Francisco; Pannon Gráfica; Clínica Veterinária Rebouças. Texto Anterior: Um professor no Planalto Índice |
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