São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995 |
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Imigrantes 'elegem' setor de roupas como o melhor
FREE-LANCE PARA A FOLHA Um capital de US$ 230 era tudo o que o libanês Victor Youssef Tarabay, 64, tinha para iniciar seu negócio no Brasil. Com US$ 200 emprestados de uma tia mais US$ 30 que sobrou da viagem, encheu duas malas de roupas e foi vender na feira.Tarabay chegou a São Paulo em 1951. No ano seguinte começou no comércio. Em sete anos, comprou uma loja no Brás (zona leste de São Paulo). Hoje, os filhos Sônia e José administram o patrimônio da família, que tem a Confecções Tarabay -especializada em cuecas-, casas, apartamento de cobertura no litoral, quatro armazéns comerciais alugados e quatro automóveis. Se tivesse que começar de novo, com R$ 50 mil, Tarabay investiria novamente no segmento de roupas. Assim como ele, outros imigrantes –que começaram com muito menos que isso– elegem o setor de confecções como o mais promissor e o que reúne maiores chances de sucesso. O coreano Hyung Sei Choi, 38, desembarcou em São Paulo com os pais e sete irmãos em 1972. Sobreviveu vendendo roupas de porta em porta. Depois de quatro anos, com mais capital, comprou uma loja de escapamentos e auto-elétrico, a Escapamentos OK. Hoje, com três lojas, Choi pensa em voltar às origens e investir novamente em confecções. "Se tivesse que recomeçar, investiria no comércio de roupas outra vez." O libanês Rafi Arkaldi, no Brasil desde 1957, também apostou no setor. Em 1972, abriu com o irmão, Charles, a confecção New Max. Hoje, a empresa tem três lojas no Brás e uma fábrica de calças jeans e tecidos de malha com capacidade para produzir 100 toneladas/mês. A New Max emprega cerca de 300 pessoas diretamente e tem um faturamento mensal entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. Texto Anterior: Como ganhar dinheiro com US$ 50 mil Próximo Texto: Como montar uma representação comercial? Índice |
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