São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995
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Ferrari 512M sucede o "mito" Testarossa

DA REDAÇÃO

Apresentada no último Salão do Automóvel (em São Paulo, novembro passado) e no Salão de Paris um mês antes, a Ferrari 512M chega para substituir a lendária Testarossa (cabeça vermelha, uma alusão à cor dos cabeçotes do motor de doze cilindros do modelo).
Desenhada pelo estúdio italiano de Sergio Pininfarina, a nova Ferrari tem motor V12 central derivado do usado na Fórmula 1 e carroceria construída inteiramente em alumínio.
Em relação à Testarossa desenhada nos anos 80, os faróis escamoteáveis foram substituídos por lâmpadas elipsoidais fixas (mais leves), tecnologia que permite obter formas arredondadas que seguem o design do modelo.
O capô frontal foi reprojetado com entradas de ar para aeração da cabine. O pára-choque também ganhou novas linhas e lanternas.
O chassi do novo produto da "Casa de Maranello", como é conhecida a fábrica italiana fundada pelo comendador Enzo Ferrari nos anos 30 como uma escuderia para corridas, é tubular, em aço cromo-molibdênio, leve e rígido.
O motor tem 4.943 cc de cilindrada, com 440 cv a 6.750 rpm (rotações por minuto). Tem quatro comandos de válvulas (dois em cada cabeçote) e quatro válvulas por cilindro (total de 48 válvulas).
O câmbio é longitudinal de cinco marchas, com a tradicional guia de alavanca da marca. A tração é traseira, como em todos os Ferrari.
A direção é do tipo pinhão e cremalheira e os freios –a discos ventilados nas quatro rodas– possuem sistema ABS (impede o bloqueio das rodas em emergências).
O carro possui tanque de combustível duplo em alumínio, com capacidade para 110 litros.

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