São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995
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Chuva impede queima de fogos em SP

CAROLINA CHAGAS
DA REPORTAGEM LOCAL

A chuva que atingiu a cidade de São Paulo na última noite de 94 impediu que os funcionários da Secretaria de Esportes e Turismo armassem os 7.500 tiros de rojão, as 40 cascatas de prata e o enorme 1995 de fogos de artifício no viaduto do Chá que animariam a passagem de ano no centro da cidade.
Os paulistanos que foram ao vale do Anhangabaú (região central) viram o show de cinco bandas que subiram ao palco armado no local, mas saíram frustrados com a falta da queima de fogos.
"Trouxe a família inteira para assistir ao espetáculo, mas tivemos mesmo é que nos contentar com o samba", afirmou o comerciante José Antônio Llado Espigado, 32, que mora em Interlagos (zona sul) e levou a mãe, a mulher, os dois filhos e uma garrafa de champagne Moet Chandon para a festa do vale do Anhangabaú.
A festa começou às 20h com a apresentação do grupo de pagode Ginga Pura. Depois de uma hora de show e muita chuva, os integrantes do grupo Sampa Crew assumiram os microfones.
Os músicos da banda afro Filhos de Olodum subiram ao palco às 23h15, com 15 minutos de atraso, quando a platéia se abrigava do temporal na entrada do Teatro Municipal e sob o viaduto do Chá.
Na virada do ano, estava no palco os passistas da escola de samba Rosas de Ouro, campeã do Carnaval paulista de 94.
O show terminou às 2h com a Rosas de Ouro e o Filhos de Olodum. Só uma pessoa foi atendida no posto médico montado no local.
Maluf
O prefeito Paulo Maluf não compareceu à festa do Vale do Anhangabaú. Ele foi ver a queima de fogos em Copacabana, Rio, acompanhado da mulher, Sylvia.
Maluf assistiu ao show pirotécnico do apartamento do empresário Roberto Marinho, na avenida Atlântica, junto com o prefeito do Rio, César Maia, e do presidente de Portugal, Mário Soares.

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