São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995
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Número de funcionários do Banerj cairá 'naturalmente', diz Bressan

FERNANDO PAULINO NETO
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente nomeado do Banerj, Luis Bressan Filho, que fará parte da comissão diretora da intervenção do banco, disse ontem que o número de funcionários vai ser reduzido "naturalmente".
Bressan Filho, que era presidente da Caberj (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banerj), diz que dos 12.500 funcionários do banco, cerca de mil devem aposentar-se em 1995.
Indicado por Marcello Alencar para assumir a presidência do banco e para a comissão diretora pelo Banco Central, Bressan disse que, por enquanto, só deu para "tomar posse" na sexta-feira.
A primeira reunião de trabalho será hoje, às 9h, na presidência do Banerj, no centro do Rio de Janeiro. Ele disse querer esperar "as instruções" que virão nesta primeira reunião.
Agências
Quanto ao possível fechamento das agências do Banerj fora do Estado (são 50 que dão um prejuizo mensal de R$ 1 milhão, segundo o secretário de Fazenda, Edgar Gonçalves da Rocha), Bressan diz que a intenção do governo do Estado antes da intervenção era fechar as deficitárias.
"A gente estava avaliando as agências que não tinha jeito de recuperar", disse Bressan.
Para ele, é necessário agora "ver o que eles querem, se é não ter nada fora (do Estado) ou se é analisar se a praça é rentável ou não".

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