São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995 |
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Guerra surpreende no final
EDGARD ALVES
"A reta final foi muito emocionante", declarou. Guerra reduziu bastante, nos últimos 200 metros, a distância que o separava de Ronaldo da Costa, mas o brasileiro estava com a prova sob controle. Esta foi a oitava participação de Guerra na São Silvestre. Seu melhor resultado tinha sido na prova anterior, quando conquistara o quinto lugar, com 44min02s. Sábado, ele marcou 44min14s29. Guerra atribuiu à umidade do ar a queda de rendimento ao comparar os tempos das duas provas. A umidade do ar, segundo o técnico brasileiro Wanderlei de Oliveira, especialista em provas de fundo, produz leve quebra no rendimento. A respiração é prejudicada e a liberação do suor mais lenta. "É como correr de agasalho", compara. O Equador sempre esteve bem representado na São Silvestre e arrebatou quatro títulos com Rolando Vera (86, 87, 88 e 89). Mas as dificuldades econômicas daquele país, segundo afirmou Guerra, têm seus reflexos no esporte. "Falta incentivo oficial e não temos apoio da iniciativa privada. Só confirmei minha vinda três dias antes da corrida. Tinha até outra prova para disputar, mas optei pela São Silvestre", declarou o equatoriano. Ele ganhou US$ 7.000 de prêmio pela segunda colocação. (EA) Texto Anterior: Mulher corre prova masculina Próximo Texto: Mexicano elogia a corrida Índice |
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