São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995 |
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Silvana quer ir a Atlanta em 96
MÁRIO MOREIRA
Silvana chegou em sexto lugar, completando os 15 quilômetros do percurso em 52min51s. Para a corredora, sua melhora foi "bastante expressiva" em relação à prova de 93, quando ficou com a 10ª colocação e fez o tempo de 53min57s. Na opinião da brasileira, as condições climáticas no momento da prova foram o fator decisivo para alcançar esse desempenho. "Correr com chuva é melhor do que com sol, porque a temperatura não fica tão alta", disse. Segundo Silvana, a chuva só atrapalhou na alameda Olga, onde a pavimentação de paralelepípedos permitiu a formação de poças na pista. "Ali, tive que procurar as saliências da pista para pode pisar com segurança", afirmou. A corredora brasileira destacou o nível da prova. "As atletas são de primeira qualidade. As africanas, então, são muito fortes." Silva disse que conseguiu se manter no pelotão da frente até o viaduto que liga a avenida Rudge à Rio Branco, na altura do quilômetro nove da prova. "Quando as africanas desgarraram, não consegui acompanhá-las", disse. Por pouco, Silvana não subiu ao pódio com a quinta colocação. No final da Brigadeiro Luís Antônio, porém, ela foi ultrapassada pela italiana Rosa Munerotto e não conseguiu reconquistar a posição. Além de se preparar para a maratona de Atlanta, Silvana disse que talvez dispute a prova dos 10 mil metros nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata (Argentina), em março. (MMo) Texto Anterior: Chuva ajudou a vencer, diz a etíope Deratu Tulu Próximo Texto: Saudades e saudações no ano que começa Índice |
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