São Paulo, sábado, 7 de janeiro de 1995
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Aumentos podem chegar a 80%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao assinar contratos nas escolas de seus filhos, há pais que se deparam com previsões de aumentos de 80% em março. O contracheque dos professores neste mês não deve crescer mais de 30%.
A estratégia das escolas é polêmica: estão prevendo aumento da anuidade de 95 em relação à anuidade de 94, em reais, fora a variação dos custos que vierem a ocorrer.
As mensalidades de dezembro e janeiro ficam iguais às de dezembro, como a MP determina. Na data-base, então, repassam o que deixaram de cobrar a mais.
A secretária-executiva do Ministério da Educação, Gilda Portugal Gouvêa, diz que aumentar a anuidade é ilegal. "Ao se deparar com um contrato como este, os pais e alunos devem procurar os Procons estaduais", diz ela.
Hebe Tolosa, da Federação Interestadual de Pais e Alunos, diz que a simples existência dos contratos é ilegal.
Roberto Dornas, da Confenen, concorda que os contratos são ilegais. Mas a Federação Interestadual das Escolas Particulares, dissidência da Confenen, diz que a existência dos contratos é garantida pelo Código de Defesa do Consumidor.

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