São Paulo, segunda-feira, 9 de janeiro de 1995 |
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Egípcios descreveram dores há 3000 anos
ANDRÉ MUGGIATI
Durante séculos, o tratamento para as cólicas renais foram os chás de Phillantus urinario, mais conhecida como quebra-pedra. A partir do início do século 20, com o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas, passou a ser possível aliviar as dores das cólicas renais extraindo as pedras. O procedimento, feito com anestesia, inicia com um corte nas costas do paciente. O rim é retirado, aberto e, as pedras, extraídas. Após a cirurgia o paciente fica internado por pelo menos uma semana e há o risco de infecção. O paciente pode ir para casa no dia seguinte à cirurgia e os riscos de infecção são reduzidos. A maior revolução neste campo veio em 83. Foi inventado, na Alemanha, um aparelho que destrói os cálculos sem cirurgia, através do bombardeio por ondas de choque. Eles se quebram e são liberadas através da urina. Não é preciso anestesia e o paciente pode voltar para casa, e ao trabalho, no dia da aplicação. Segundo Nahas, em 80% dos casos a pedra é destruída com uma única aplicação. O método é usado há cinco anos. A cirurgia percutânea passou a ser usada apenas quando a pedra é muito dura e a cirurgia clássica caiu em desuso nos grandes centros. (AM) Texto Anterior: Motorista tem que deitar no chão durante ataque Próximo Texto: Fumar durante a gestação prejudica feto; O NÚMERO; A FRASE; Jornalista explica em livro avanço da Ciência; Curso ensina dentistas como cuidar de bebês; Hanseníase poderá ser erradicada no ano 2000 Índice |
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