São Paulo, segunda-feira, 9 de janeiro de 1995
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Estudante matou cinco em 93

MÔNICA SANTANNA
DA FOLHA VALE E DA REDAÇÃO

Dois casos semelhantes à chacina da família Beutler, em Santa Catarina, ocorreram em São Paulo e no Rio Grande do Sul no segundo semestre do ano passado.
O estudante Gustavo Pissardo, 21, de São José dos Campos (90 km a nordeste de São Paulo), confessou ter matado seus pais, seus avós paternos e a irmã mais nova em setembro.
Carlos Alberto Pinto Oliveira, 35, confessou em outubro passado ter matado os seus pais, a facadas, em Porto Alegre.
Pissardo está preso na Casa de Custódia de Taubaté (120 km a nordeste de São Paulo), considerado o principal presídio de segurança máxima do Estado.
O estudante não revelou à polícia os motivos que o levaram a cometer a chacina.
Ele disse a polícia que matou primeiro a irmã mais nova, Maria Paula, 16. Em seguida matou a mãe, Adelaide Pissardo, com um tiro na cabeça, e o pai, Gumercindo Pissardo, com um tiro na nuca.
Depois, Pissardo foi para Campinas e matou os avós paternos.
Carlos Alberto afirmou ter matado os pais por duas razões: por eles terem descoberto a sua participação em golpes e por ser rejeitado pelos pais.
Carlos Alberto degolou o pai, Carlos Corrêa Oliveira, 65, então presidente da Companhia Vinícola Riograndense, e sua mãe, Nilza, 68, com a ajuda de um amigo.

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