São Paulo, segunda-feira, 9 de janeiro de 1995 |
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Excluídos de lista comemoram aprovação
LUÍS PEREZ; MARIANA SCALZO
Isso aconteceu porque, por uma falha do CPD (Centro de Processamento de Dados) que trabalha para a Fuvest, seus nomes não foram publicados na relação oficial de convocados para a segunda fase. Esses vestibulandos procuraram a instituição, com suspeita de terem feito pontos suficientes para serem aprovados, tiveram seus casos verificados e foram convocados para o exame de ontem. A candidata a terapia ocupacional Inácia Maria Nunes, 24, que estava entre os casos, comemorou a classificação. "Deu tudo certo. Meu nome está na lista de candidatos, minha carteira está com a minha etiqueta e estou confiante", disse ontem a vestibulanda, que fez prova na Faculdade Ibero-Americana, que fica na região central de São Paulo. Todos os casos referiam-se a pessoas que fizeram prova sob condições especiais –em hospitais ou salas exclusivas, por serem portadoras de doença, deficiência ou mulheres que haviam acabado de dar à luz. Inácia teve problemas de visão. Outro candidato que teve o mesmo problema foi Denis Matuguma, 19, que presta engenharia. "Fiz a prova no hospital porque estava com catapora". "Foi uma falha humana de um operador da Fuvest. Algumas provas que foram feitas em hospital ou outros locais não foram lidas, porque a folha ótica original estava na escola onde fariam o exame", afirma o vice-diretor da instituição, José Atílio Vanin, 50. Vanin atribui o erro em parte à inovação deste ano em realizar a primeira fase em dois dias. "O novo formato exige mais cuidado." Segundo ele, a instituição contatou os vestibulandos. "Quem detectou o problema foi um aluno, que pediu a recontagem dos pontos." A Fuvest tomou a iniciativa, apesar de estar escrito, nas páginas 32 e 36 do manual do candidato, que não haveria revisão nem vista de provas. (Luís Perez e Mariana Scalzo) Texto Anterior: 'Critério é flexível', diz diretor Índice |
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