São Paulo, segunda-feira, 9 de janeiro de 1995 |
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'Critério é flexível', diz diretor
DA REPORTAGEM LOCAL "É claro que um filósofo escreve um tratado por linha. Há muitas maneiras para o candidato elaborar o tema da redação", afirma o vice-diretor da Fuvest, José Atílio Vanin, 50.Segundo ele, a banca examinadora vai ler inicialmente cerca de cem textos antes de começar a correção. "A partir daí é que ela vai elaborar critérios de correção." Vanin explica que uma das idéias da Fuvest ao elaborar o tema foi apresentar uma proposta que tornasse impossível para o candidato levar para o exame um texto pronto de casa. "A idéia era que ele produzisse um texto lá, naquela hora. Se ele escrevesse sobre o desempenho do Romário na Copa do Mundo, certamente tiraria zero", diz. Para ele, "a beleza é ter um critério flexível. Ou, como se diz, haver textos que permitam diferentes leituras". Professores de cursinho acharam a prova difícil. "Muita gente deve ir mal e tirar notas baixas", diz a coordenadora de redação do curso e colégio Objetivo, Elizabeth Massaranduba. "Foi mais ousada do que o normal. A gente não esperava que eles fossem inovar assim. A Fuvest lida pouco com imagens", diz a professora. Ela também reclamou do tempo: "Deve ter sido difícil fazer as duas provas em três horas". Texto Anterior: Redação 'impossível' surpreende na Fuvest Próximo Texto: Excluídos de lista comemoram aprovação Índice |
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