São Paulo, terça-feira, 10 de janeiro de 1995 |
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Vestido a caráter Candidato a vice-governador do Paraná na chapa derrotada em 94, o ex-deputado Maurício Fruet ficou sem planos políticos imediatos. Aproveitou para reformar uma loja que possui em Curitiba e ajudou pessoalmente no trabalho. Certo dia, saiu da obra e foi caminhando até seu escritório. Mas não trocou a roupa surrada e suja que usava na reforma. Perto do escritório, passou por uma feira e, logo ali, encontrou um velho conhecido: – Ô, Maurício, há quanto tempo não nos vemos? Como vai? Fruet notou que o homem olhava intrigado aquelas roupas sujas e velhas. Decidiu brincar: – A coisa não está boa. Perdi a eleição e estou desempregado. Mas vou tocando: vendo laranjas aqui na feira. Vendendo umas cinco caixas por dia dá para viver... O amigo ficou com pena. Discretamente, tirou uma nota de R$ 100,00 da carteira e a colocou no bolso da camisa de Fruet: – Olha, Maurício, você me paga quando puder, viu? Os dois se despediram. Dias depois, Fruet convidou o amigo para um almoço de final de ano. Pagou com a mesma nota. Texto Anterior: Pênalti; Tequila com Orloff; Sem unidade; Sob nova direção; Mudando de ares; Teste de popularidade; Onde há fumaça; Quites Próximo Texto: Empresas alegam prejuízo para não remeter divisas Índice |
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