São Paulo, terça-feira, 10 de janeiro de 1995
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Professor vê erro em química

DA REPORTAGEM LOCAL

Este ano a Fuvest resolveu elevar o nível da prova de química, diz o coordenador da disciplina no curso e colégio Objetivo, Antonio Mario Salles, 53.
Ele critica os enunciados longos. "A Fuvest não é simples e direta. O examinador escreve um romance. Isso já dificulta bastante. A pergunta 2, por exemplo, sobre combustão, complicou."
Salles aponta um erro no enunciado da questão 3: "O examinador chama um composto C de alceno, o que não é correto. Certo é dizer que se trata de um derivado halogenado".
Mas, segundo ele, não impossibilita a resolução da questão. "O candidato tem condições de resolver", afirma.
"Como professor, achei a prova linda, algumas questões apresentaram grande criatividade."
A prova cobrou interpretação, raciocínio e conhecimento. "Foi um pouco mais difícil do que no ano passado", diz.
Para o professor Salles, a questão número 7, sobre produto de solubilidade, "fazia tempo que não aparecia na Fuvest."
Os professores do CPV Vestibulares disseram que a Fuvest deu destaque para equilíbrios químicos, com 30% da prova.

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