São Paulo, terça-feira, 10 de janeiro de 1995 |
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Exame da Fuvest sofistica prova de história
DA REPORTAGEM LOCAL A prova de história da Fuvest, realizada ontem, mostrou uma nova tendência no vestibular."Pela primeira vez não foi só científica, mas apresentou um cunho ideológico", afirma Ciro de Moura Ramos, 55, professor de história do Objetivo. Para ele, é uma característica marcante dos exames da Unicamp. A característica foi verificada por Ramos em pelo menos quatro questões: 5, 9 e 10, que perguntavam, respectivamente, sobre Inconfidência Mineira, nazismo e Getúlio Vargas. Na pergunta 9, por exemplo, o professor diz que "a Fuvest induziu a juízo de valor, como identificar nazismo com o contrário de civilização e exemplo de barbárie. Nunca vi uma prova assim". "Mas não prejudicou o candidato, porque se trata de um juízo de valor já consagrado." Os professores de história do curso CPV Vestibulares acharam boa a prova de história. Eles elogiaram a questão 6, que faz uma relação com temas atuais, e a 9. A prova de química foi considerada "bonita" pelo CPV. Para o cursinho, a questão 2 foi muito trabalhosa (leia texto abaixo). Ausência maior Ontem foi realizada, além de história, a prova de química pela segunda fase do exame Fuvest 95. A ausência registrada, de 8,60%, foi maior do que a do primeiro dia –quando faltaram 7,47%. A lista de aprovados será divulgada no dia 11 de fevereiro. LEIA As provas de ontem corrigidas pelos professores do curso e colégio Objetivo na pág. 4 Texto Anterior: Metodista e Osec ainda têm inscrições Próximo Texto: Professor vê erro em química Índice |
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