São Paulo, sábado, 14 de janeiro de 1995
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Águas do Cuiabá começam a baixar

DA AGÊNCIA FOLHA,

em Campo Grande
O nível do rio Cuiabá começou a baixar ontem, segundo o coordenador da Defesa Civil de Mato Grosso, Domingos Iglésias. A cheia do rio deixou 6.000 desabrigados em sete municípios.
Iglésias disse que na estação de medição de Rosário (152 km ao norte de Cuiabá) o nível estava ontem 7,42 m acima do normal, 1,08 m abaixo do registrado anteontem. Em Cuiabá, o nível do rio se estabilizou em 9,79 m.
A ponte Mário Andreazza, que liga Cuiabá a Várzea Grande, continuava interditada. A ponte Nova –que também liga as cidades– permanecia com o tráfego restrito.
O diretor de Operações da Sanemat (Empresa de Saneamento de Mato Grosso), Ailton Gomes da Silva, disse que hoje o abastecimento deve se normalizar nos três bairros de Cuiabá que estão sem água encanada desde anteontem.
O fornecimento foi interrompido porque a correnteza do rio Cuiabá arrastou a plataforma onde estava instalada a bomba para captação de água.
Em Mato Grosso do Sul, as chuvas deixaram 695 desabrigados em quatro municípios.
Em Porto Murtinho (473 km de Campo Grande), o nível do rio Paraguai subiu de 6,66 m para 6,94 m de anteontem para ontem.
A Defesa Civil do Estado tenta conseguir dragas para desobstruir os canais de drenagem feitos para escoar as águas durante enchentes.
Os canais –valetas abertas à beira das calçadas– não são limpos desde 82, quando foi construído o dique de 11 m de altura e 10,6 km de extensão que cerca Porto Murtinho.
A água das chuvas acumulada nas ruas do centro da cidade é retirada com duas bombas. Cada uma tem capacidade de retirar 1 milhão de litros por hora.

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