São Paulo, sábado, 14 de janeiro de 1995
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Aperto deve ser menor, diz Malan

DA SUCURSAL DO RIO

Malan descarta prazo para medidas
Plano não é recessivo, diz ministro
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse ontem que o governo vai prosseguir com a flexibilização do aperto monetário, iniciada com o fim do recolhimento compulsório de 15% nas operações de ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), mas que não há um cronograma para isso.
"Tenho dito desde julho, quando instituímos o compulsório sobre os depósitos à vista, que o plano não é recessivo."
Malan afirmou que em dezembro o governo definiu que era a hora de iniciar a flexibilização gradual das medidas, sempre que for avaliado que as condições macroeconômicas permitam rever um determinado aspecto.
Ele disse que está em discussão o fim das restrições aos prazos para crédito, como os dos consórcios.
O ministro defendeu as reformas constitucionais que o governo proporá ao Congresso em fevereiro.
Ele disse também que se o Congresso não aprovar a MP 812, que muda o IR das empresas para aumentar a arrecadação, o governo terá outras formas para compensar essa perda de receitas.
Em discurso a empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro, Malan defendeu a adoção de um dispositivo constitucional dizendo que o Banco Central tem como responsabilidade número um manter o poder de compra da moeda nacional.

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