São Paulo, sábado, 14 de janeiro de 1995
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Filipinas denunciam complô para assassinar o papa João Paulo 2º

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Dois extremistas muçulmanos foram presos acusados de envolvimento numa conspiração para assassinar o papa João Paulo 2º nas Filipinas (Ásia).
O secretário filipino da Defesa, Rento de Villa, disse que 20 estrangeiros estão sendo procurados por envolvimento na conspiração.
Em 6 de janeiro, a polícia invadiu um apartamento a poucas quadras da residência do núncio apostólico, onde se aloja o papa.
Na invasão foi apreendido material para a fabricação de explosivos. Pelo menos um homem que parecia ser do Oriente Médio foi preso na operação, disseram empregados do edifício.
Os jornais "Manila Chronicle" e "Philippine Daily Inquirer" noticiaram que a polícia procura um árabe especialista em eletrônica de 26 anos, nascido no Kuait, que estaria envolvido na conspiração.
Os jornais acrescentaram que policiais foram ao hotel Traderes, de Manila, com ordem de prisão contra quatro paquistaneses, mas estes já haviam deixado o local.
A rede te televisão ABS-CBN disse que os conspiradores entraram no país em pequenos grupos pela ilha de Mindanao, onde vive a minoria muçulmana.
O porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Vals, disse que as medidas de segurança tomadas durante a visita do papa ao país asiático não são excepcionais.
João Paulo 2º celebrou ontem uma missa para 50 mil estudantes em Manila, capital das Filipinas.
Na missa celebrada no estádio da Universidade Santo Tomás de Aquino, o papa pediu aos jovens que defendam a sua época "da futilidade, da frustração e de tudo o que não é substancial".

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