São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Segurança e limpeza levam 5 estaduais ao topo da lista
ANTONIO ROCHA FILHO; MAURICIO STYCER
Os pontos fortes desses parques são a limpeza e a segurança. Diferentemente dos municipais, que dependem da Guarda Civil Metropolitana, a segurança dos parques estaduais é terceirizada (uma empresa é paga pelo serviço). O Jaraguá (segundo melhor parque de São Paulo) recebe dois tipos de público. Um é formado por moradores dos bairros vizinhos, que vão ao local para aproveitar o playground, as áreas para piqueniques e as quadras esportivas. O outro grupo é de pessoas de bairros mais distantes, que vão até o pico do Jaraguá, de onde se tem uma vista abrangente de São Paulo. Alguns aproveitam para caminhadas em trilhas próximas. O principal problema é a dificuldade de acesso para quem não tem carro. Apenas três linhas de ônibus servem o local. A costureira Genir de Deus Marcondes, 50, vai ao Jaraguá com frequência. Seu passatempo predileto é brincar no balanço. "Descobri que é a melhor forma de relaxar do estresse", diz. O parque Fernando Costa (ex-Água Branca) obteve o quarto lugar, principalmente pelo conforto. A principal deficiência é a falta de infra-estrutura para esportes. O parque Fernando Costa tem uma boa relação entre a área e o número de sanitários. Há lanchonetes, bebedouro e telefone público. É servido por 40 linhas de ônibus, metrô e trem. Para o analista de sistemas Giovani de Albuquerque, 38, as melhores atrações do parque são as exposições de animais. "Aqui é bom para as crianças brincarem sem riscos. Os seguranças estão sempre atentos. Só acho que os banheiros e o lago estão um pouco sujos", diz sua mulher, Adilce Sanches de Albuquerque. O quinto melhor parque de São Paulo se chama Albert Loefgreen, mas todo mundo o conhece como Horto Florestal. Além da segurança contratada, o Horto conta com policiais militares que cuidam permanentemente da residência de veraneio do governador do Estado, que fica dentro do parque. "Aqui é tão tranquilo que dá para namorar. O problema são os pernilongos", diz André Ricardo, 19, ao lado de Carla Tambara, 18. "Aqui também é legal para brigar com a namorada", diz André. Carla, de cara amarrada, concorda. A principal preocupação do Jardim Botânico (sexto colocado) é oferecer ao público conhecimento sobre espécies vegetais, diz a educadora ambiental Elza Bassetto. Mauro Semaco, 38, chefe de manutenção de parques e jardins do Botânico, diz que a maior dificuldade da administração é manter a limpeza do parque. (ARF e MSy) Texto Anterior: Assedie-me, por favor Próximo Texto: Piscina suja atrai crianças Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |