São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995 |
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Redes investem alto para formar mão-de-obra
DENISE CHRISPIM MARIN
O Makro Atacadista já destinou US$ 600 mil de seu orçamento para este ano aos programas de treinamento, que atingem desde repositores e caixas a gerentes. A empresa desenvolveu uma série de seis vídeos para seus níveis operacionais. Cada um corresponde ao preparo para tarefas que o funcionário deve cumprir durante três meses de trabalho. Depois desse período, ele passa por um teste. Se for reprovado, volta à mesma fita. Se aprovado, passa para o filme seguinte. Ao final de um ano e meio, o funcionário está apto para assumir qualquer função em sua área de atuação. O Sé Supermercados também estabeleceu um programa de desenvolvimento contínuo. Em geral, os funcionários da rede reservam de 5% a 6% de seu tempo anual de trabalho para palestras. Operadoras de caixa do Cândia têm aulas teóricas e práticas durante sete dias antes de assumirem seus postos. Mesmo assim, passam por quatro dias sob supervisão cerrada. Se errarem, voltam para a sala de aula. Ombudsman O Grupo Pão de Açúcar criou, em junho de 94, um novo cargo –o de ombudsman interno. A idéia é abrir para seus 19 mil funcionários um canal para reclamações e sugestões com a garantia de sigilo e de nenhuma represália. A empresa pretende, com a iniciativa, melhorar as condições de trabalho e as relações entre chefes e subordinados de suas 216 lojas. Cerca de mil sugestões chegaram a José Carlos Figueiredo, 49, que fez carreira na área de recursos humanos e hoje é o titular do cargo. Todas tiveram resposta em menos de 48 horas. (DCM) Texto Anterior: Diretores começam por baixo Índice |
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