São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995
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O melhor da cidade

Melhor roupa importada
Instalada há poucos meses numa casona nos Jardins, a Eclat –que não tem nome na fachada– já é "O" endereço das grifes estrangeiras. São 23 marcas (Valentino, Lacroix, Chloe, Montana, YSL...) e 3.000 peças que vão do clássico ao moderno. Dora Rosset, Kika Rivetti e Tania Wagner compram as roupas das últimas coleções com a sábia preocupação de pinçar só o que faz sentido no clima e no corpo da brasileira. Surpresa: jeans a R$ 80! Um habillé vale ali o que vale na Europa: R$ 3.000. A cliente desfruta de café, chá ou champanhe. Rua Frederic Chopin, 279, tel. 210-6567.

Melhor roupa de segunda mão
Tudo é lavado, passado e cheiroso na Trash Chic, que vende peças usadas de Chanel, Ferre, Armani, Comme de Garçons e Donna Karan, entre outras grifes. Fica na rua Prof. Carlos de Carvalho, 95, Itaim (tel. 883-0200). O brechó mais organizado da cidade, montado numa casa em estilo espanhol, tem um ambiente só para habillé, outro com moda esportiva, sala de couros, de jeans e setor privê. Um tailleur Chanel custa R$ 500. A outra meca da roupa usada é o Universo em Desfile, brechó chique pioneiro. A escadinha no 1.376 da Teodoro Sampaio (tel. 814-4721) é passagem obrigatória de descolados dos dois sexos. Boa opção para locar "roupa de festa" e desviar dos abomináveis pontos de aluguel de trajes a rigor.

Melhor sapato feminino
Cinderelas a meio caminho entre modernas e mauricinhas acham seus pares no show-room da Henaghan. Fica sobre uma perfumaria, oculto no 3º andar do 1.386 da alameda Itu. As criações de Sandra Regina da Silveira são de couro "Firenze" ou camurça de cabra, com preços entre R$ 50 e R$ 80. Um segredo: é de lá que saem os sapatos para G e Reinaldo Lourenço. Já no estilo clássico, quem reina é a veterana Ferri, especialista em sapatos de festa. Há dez anos na alameda Tietê, 90, casa 2 (tel. 853-2155), a marca entra de sola no verão com sandálias altas, coloridas ou metalizadas. Seus preços passeiam de R$ 128 a R$ 140. Um ar europeu? A grife francesa Stephane Kelian, só há um ano por aqui, tem show room na rua Teixeira da Silva, 660, 13º (tel. 884-2535). Os hits são a bota em stretch e os clássicos tressé. A marca calça os pés de Caroline de Mônaco.

Melhor lingerie
A nata da moda íntima está na Oscar Freire. No número 957 tem a Corpo e Arte (tel. 881-1277), com a lingerie mais descolada da cidade, sempre de algodão. A marca arrasa nos kits nada convencionais: três calcinhas estampadinhas (R$ 27), duas cuecas (R$ 28), duas calcinhas e um sutiã (R$ 39,40). No número 154, a Night Wear (tel. 64-6358) radicaliza: as peças de sua sofisticada coleção são feitas 100% de algodão e seda pura. Quem busca rendas, cetins e sedas vai achar no 855, onde há cinco meses aterrissou a La Perla (tel. 64-0407), famosa marca italiana. De lá saem alguns dos corpetes de renda guipure (R$ 180) que perambulam por aí diretamente sobre a pele.

Melhor maiô
Conhecida pelo seu bom sportwear, a Fit (rua Oscar Freire, 1.068, tel. 280-6548) investe em básicos, cores e estampas. Na linha banho, os destaques da estação são o modelo amarrado nas laterais com sutiã "cortininha" e o retrô com "perninha". Os preços dos maiôs variam entre R$ 25 e R$ 30 e os dos biquínis, entre R$ 20 e R$ 27.

Melhor underwear masculina
Special K não é só o nome de um estimulante pop em Manhattan e de um cereal da Kellog's. A grife jovem, com menos de um ano, caiu no gosto do mundinho paulistano. Foi criada pelo ex-professor de educação física e artista gráfico Marcelo Quadros e o ex-bailarino Li Camargo. As cuecas, confortáveis, são sempre de algodão. Há modelos slip, samba-canção, minhocão e macaquinho nas cores branco, laranja, marinho, verde, cru e preto. A estilista francesa Marie Rucki, que esteve no Brasil em julho de 1994, definiu as criações da dupla como "simples, mas agradáveis". Fica na rua Pequetita, 5, Vila Olímpia, tel. 820-2879.

Melhor lugar de acessórios divertidos
Quem tem olhar e humor pode achar bons complementos para suas produções no Promocenter Paulista, número 2.344 da avenida. São 85 estandes com miscelâneas importadas e nacionais. Foi ali que o moderno Marcos Morcef (Fora de Moda) pescou uma vez uma bizarra camisa bordada com paetês formando a bandeira americana e arrematou uma gravata do Mickey. No estande 14, divirta-se com as gravatas feitas de seda italiana ou coreana (pela confecção nacional Vila Verde), a R$ 16 cada.

Melhor lugar para comprar óculos
A Mitani, há 11 anos em São Paulo, tem nove lojas, oito em shoppings. Foi a pioneira aqui a montar na hora lentes de zero a quatro graus em visão simples. Na ótica, as peças são dispostas de forma a permitir o livre acesso da pessoa. Você experimenta à vontade e só é ajudado quando pede. Aí, recebe um atendimento técnico, gentil e principalmente "não-empurrativo". Os vendedores, educados a tratar óculos como produto de saúde, dão conselhos estéticos. As lojas contam com laboratórios de montagem e de lentes de contato. Tem variedade de óculos de sol importados (de R$ 150 e R$ 170). A matriz é na rua Augusta, 2.178, tel. 853-5211. Mais fashion, a La Crossette (shopping Iguatemi, loja Q-6, tel. 210-7975) tem os modelos italianos Police e Sting e novidades para a temporada.

Melhor chapéu
A chapeleira oficial da cidade tomou doril –passa uma temporada na Holanda– mas seus chapéus continuam por aqui, fazendo a cabeça dos modernos. Tem de cartola a boné de rapper estilizado, com preços variando entre R$ 28 e R$ 34. Quem quiser uma escultura ambulante criada por Silvia Lucchi pode procurar na Super Bacana (rua Girassol, 354, Vila Madalena, tel. 211-4615).

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