São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995
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A maior festa do rock'n'roll

MARISA ADÁN GIL

Quando os primeiros acordes de "Satisfaction" soarem no Morumbi, tudo vai ser esquecido. O atraso de 32 anos, as brigas entre Mick Jagger e Keith Richards, as rugas nos rostos outrora jovens, a saída do baixista Bill Wymann. Os Rolling Stones estão no Brasil. E isso é tudo.
"Voodoo Lounge", o disco, foi considerado pela crítica o melhor na última década. A turnê será a maior da carreira dos Stones –e, possivelmente, a maior já feita por um grupo de rock. Os números são quase assustadores em sua grandeza: 250 envolvidos, palco de 170 toneladas, telão de seis metros de altura por oito de comprimento, potência de som de 3, 84 milhões de Watts.
Mas o que impressiona mais é a quantidade de hits: de "Paint it Black" a "Out of Tears", passando por "Angie", "Jumpin' Jack Flash" e "Start me up", três décadas de sucessos são cobertas em duas horas de êxtase (cerca de 27 canções). Pela primeira vez, os fãs brasileiros vão poder curtir os requebros de Jagger, o charme cool de Richards, a guitarra de Ronnie Wood e a bateria de Charlie Watts. No palco com eles, o baixista, Darryl Jones (em sua primeira turnê com o grupo), Chuck Leavell (teclados), Bobby Keys (sax), Bernard Fowler e Lisa Fisher (vocais), além de um trio de sopros. Os shows são nesta sexta e sábado em São Paulo e dias 2 e 4 de fevereiro, no Rio (leia o serviço completo na página 25).

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