São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995
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Uma pioneira do rock nacional

MARISA ADÁN GIL

Ela tem quase tanta estrada quanto os Rolling Stones. Quatro anos depois de Jagger e Richards juntarem os trapinhos, Rita formava com Arnaldo e Sérgio Baptista o trio Mutantes, em 1966. Pioneiros do rock nacional, eles lançaram pequenas obras-primas entre 68 e 72. Mas, desde 70, Rita já começava a investir em uma carreira solo.
Em 72, ela deixou a banda definitivamente. O primeiro grande hit solo viria três anos depois: "Ovelha Negra", faixa de "Fruto Proibido". Durante os anos 70, continuou levantando a bandeira do rock brasileiro, com músicas como "Jardins da Babilônia".
A grande virada aconteceu em 79, quando passou a compor em parceria com o marido Roberto de Carvalho. Alguém aí lembra de "Mania de Você"? O megahit projetou a cantora, que vendeu 700 mil cópias do disco "Rita Lee" e se tranformou numa espécie de símbolo do pop "de-bem-com-a-vida". Na mesma linha, vieram sucessos como "Lança-perfume", "Baila Comigo", "Saúde", "Doce Vampiro"...
No dia 28 de dezembro de 94, um susto abalou os fãs: Rita havia sido internada por ingestão excessiva do calmante Lexotan. Mas a cantora foi liberada já no dia seguinte. Para o Hollywood Rock, titia Rita promete versões mais pesadas de faixas do seu último disco, "Todas as Mulheres do Mundo" (93), e de seus antigos hits.
–M.Ad.

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