São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995
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Barão promete todos os sucessos

MARISA ADÁN GIL

Era inevitável. Se existe uma banda qualificada para abrir um show dos Rolling Stones, essa banda é o Barão Vermelho. Nenhum outro grupo nacional encarna com tanta devoção o ideal do rock'n'roll básico, onde tudo que é importa é um bom riff de guitarra. Se o som não é original, convence –poucas bandas têm um público tão fiel e fervoroso.
Há que se dividir a história do Barão em duas fases: antes e depois de Cazuza. Com o "exagerado" nos vocais, a banda gravou três discos. Entre eles, estava "Maior Abandonado", que levou a banda ao topo em 84 com hits como "Bete Balanço". No ano seguinte, Cazuza partia em carreira solo.
Demorou um pouco para o Barão se recuperar do tranco, agora com Frejat nos vocais. Só voltou a brilhar em 88, com o disco "Carnaval", sucesso de execução em rádio. A partir daí, a banda se firmou.
Veterana em festivais (participou de três, incluindo o primeiro Rock In Rio), a banda promete "45 minutos de pauleira" neste Hollywood Rock. Sobem ao palco Roberto Frejat (vocais, guitarra), Fernando Magalhães (guitarra), Rodrigo Santos (baixo), Peninha (percussão), Guto Goffi (bateria), Serginho (trombone), Zé Carlos (sax) e Bidinho (trumpete). Eles garantem que vão tocar só hits –entre eles "Pense, Dance", "Bete Balanço" e "Meus Bons Amigos", faixa de "Carne Crua".
–M.Ad.

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