São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Tribo dos guajás é a última nômade

Agência Folha , no Maranhão
Os índios guajás são a última tribo nômade do país. Eles andam nus e não falam português. Recebem notícias do conflito da demarcação dos 118 mil hectares da aldeia quando entram em contato com os vizinhos guajajaras, que também falam a língua tupi.
Pelos cálculos da Funai (Fundação Nacional do Índio), existem hoje 171 guajás perambulando na área a ser demarcada.
Os guajás montam casas provisórias no meio das árvores, com telhado de palha de ubim (tipo de palmeira), e permanecem no local até consumir toda a caça(geralmente macacos) e frutas.
Antes da demarcação, os cerca de 400 krikatis viviam bastante integrados à população de Montes Altos. O confronto tornou-os reclusos.
"Para não ter mais confusão, a gente também deixou de beber cachaça", diz o líder krikati José Torino , 43, que morou em São Paulo de 1974 a 1983, trabalhando como servente, vigia e office-boy.

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