São Paulo, segunda-feira, 23 de janeiro de 1995 |
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ALDEIA KRIKITI; ALDEIA GUAJÁ ALDEIA KRIKITI 17 de dezembro - Começa a demarcação das terras. 19 de dezembro - Manifestantes fecham duas agências bancárias, interditam rodovia e põem fogo em duas pontes que ligam o centro de Montes Altos à aldeia. Com os protestos, os técnicos paralisam os trabalhos. 20 de dezembro - O superintendente da Polícia Federal, Vitor Arantes, é mantido como refém dos manifestantes, que exigem a retirada dos 15 policiais federais da aldeia. 21 de dezembro - Um motorista e uma enfermeira da Funai são presos e ameaçados de morte pelos agricultores e posseiros. 22 de dezembro - Os krikatis ameaçam cortar a rede de energia elétrica da região. Os 17 reféns mantidos pelos índios e manifestantes são liberados. 17 de janeiro - Índio guajajara é morto na aldeia krikati, supostamente por posseiros. ALDEIA GUAJÁ 15 de dezembro - Começa a demarcação, com a proteção de quatro policiais federais. 23 de dezembro - A Polícia Federal deixa a aldeia e os técnicos suspendem a demarcação. 25 de dezembro - Um grupo de 20 fazendeiros pede por carta ao diretor da empresa de demarcação que os trabalhos sejam suspensos, alegando "perseguição contra os habitantes da região". 6 de janeiro - Frei Carmine de Michele discursa na Câmara de Bom Jardim a favor da demarcação e é contestado pelo deputado estadual Francisco Caíca (PTRB). 7 de janeiro - Fazendeiros e lavradores interditam a rodovia BR-316, ameaçam saquear a agência do Banco do Brasil e invadir o hotel que hospeda os técnicos, que deixam a cidade. Texto Anterior: Tribo dos guajás é a última nômade Próximo Texto: Discurso contra índios dá votos Índice |
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