São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 1995 |
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Vocalista diz que quer conhecer mulheres
PAULO HENRIQUE BRAGA
Falou dos Stones e da postura de "presidente da corporação" de Mick Jagger. Não sabe a diferença entre samba e rumba, mas se diz interessado em conhecer MPB. Folha - Como vocês se sentem tocando com os Rolling Stones? Chris Barron - Estamos muito entusiasmados. Eles são a maior banda de rock'n roll do mundo. Nossos heróis. Estamos aprendendo muito. Folha - Qual tem sido o relacionamento de vocês com os Stones durante a turnê? Barron - Eles têm sido muito gentis, muito receptivos com a gente. O relacionamento amigável tem predominado na turnê. Folha - Vocês têm feito coisas juntos? Barron - Temos nos dado muito bem com eles, especialmente com Keith e Ronnie (Richards e Wood, guitarristas). Eles têm uma sala de afinação, onde se afinam as guitarras, mas nós ficamos lá e bebemos umas cervejas juntos. Também cruzei com Charlie (Watts, baterista) e sempre batemos um papo. Mick Jagger está sempre ocupado. Ele faz um tipo meio "presidente da corporação". Sempre apressado. Falei com ele duas vezes, ele foi muito gentil. Cada um deles nos disse que estávamos fazendo um bom trabalho de aquecimento da platéia. Acho que estão contentes conosco. Folha- Vocês conhecem a música brasileira? Barron - Não estou muito familiarizado com música brasileira. Na verdade, não saberia dizer qual a diferença entre rumba e samba, mas adoro. Folha- Vocês querem conhecer músicos daqui? Barron - Claro. Já combinamos de nos encontrar com músicos brasileiros e tentaremos, no Rio, ir a ensaios de escolas de samba. Texto Anterior: Spin Doctors tem aula de show com os Stones Próximo Texto: Jagger chega sozinho Índice |
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